Os 400 profissionais cubanos, assim como demais estrangeiros, iniciaram na última segunda-feira (26) um curso que terá duração de três semanas e, após avaliação, os aprovados serão alocados nos municípios.
"Estamos definindo isso a partir de indicadores de pobreza, escassez de profissionais médicos, IDHM [Índice de Desenvolvimento Humano Municipal] dos municípios e também de composição das equipes. Têm profissionais médicos que vieram na missão externa que são casais, a ideia é poder alocar os casais no mesmo município. Essa estratégia será definida ao longo da semana", disse Padilha após a divulgação da pesquisa Vigitel 2012.
De acordo com Padilha, os médicos cubanos e demais estrangeiros que participam do curso em Brasília serão descolados nesta terça-feira dos alojamentos militares, onde estão hospedados, e reacomodados em outros locais. "Todos eles serão descolados para locais onde possam estudar durante a noite e no alojamento militar em que estavam não tinham essas condições tão adequadas", explicou.
Questionado mais uma vez sobre a remuneração dos profissionais cubanos, Padilha respondeu que não vê questionamentos sobre o quanto recebe e quanto fica de recursos para o Banco Mundial em qualquer ação de consultoria prestada pela instituição e, segundo ele, Cuba é como um Banco Mundial da atenção básica de saúde. Ele também citou a vice-ministra da Saúde de Cuba, Márcia Cobas.
"Ela falou em salário integral [salário que os cubanos recebiam pelo trabalho em Cuba], mais bônus que recebem por participar de serviço externo, mais 40% da bolsa. Acho que não podemos ficar reforçando preconceito e não vamos permitir qualquer debate ideologizado sobre isso", disse.
Agência Brasil
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