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26 Sep
26Sep

A construção de presídios podem trazer impactos econômicos, sociais e de segurança negativos para uma cidade, como aumento da criminalidade, desvalorização imobiliária, fuga de empresas, desaquecimento da economia e pressão sobre os serviços públicos locais.

A falta de planeamento adequado e a desarticulação entre as políticas prisional e de urbanismo podem agravar esses impactos, levando à exclusão social dos moradores. Impactos Sociais e de Segurança

  • Aumento da criminalidade e insegurança: A presença de um presídio pode levar ao aumento da criminalidade na região, atraindo famílias de presos e o mercado informal relacionado às visitas, o que prejudica a segurança local. 
  • Desvalorização imobiliária: A construção de um presídio pode desvalorizar imóveis na área, levando à fuga de empresas e ao desaquecimento da atividade económica local. 
  • Fuga de empresas e desemprego: A insegurança e a perda de atratividade turística podem causar a fuga de empresas e o consequente desemprego na região. 
  • Pressão sobre os serviços públicos: A chegada de um presídio pode aumentar a procura e a pressão sobre os serviços públicos de saúde, educação, saneamento e habitação, agravando a pobreza e a vulnerabilidade social. 

Impactos Económicos

  • Custo económico para o município: Os municípios que abrigam unidades prisionais podem ter que suportar os custos de compensação pelas externalidades negativas geradas, como reforço da segurança e melhoria de serviços públicos. 
  • Vantagens económicas (incentivos): Em alguns casos, municípios menores podem ver a construção de presídios como uma oportunidade de incentivos económicos oferecidos pelo poder público. 

A falta de Planeamento e a exclusão Social

  • Desarticulação entre políticas: Um dos principais problemas é a falta de articulação entre as políticas prisionais e de urbanização, que pode levar à exclusão política e social dos moradores, que ficam à margem das decisões que afetam o seu quotidiano. 
  • Comunidades desfavorecidas: As cidades escolhidas para abrigar presídios são frequentemente cidades de fácil acesso, mas não tão próximas de grandes metrópoles, o que pode agravar os problemas de pobreza e vulnerabilidade social.